terça-feira, 22 de junho de 2010

Educação Musical sob Perspectiva da Música Contemporanea: "JOGOS CANTADOS"

Imagem: fractal, fonte: httpwww.nicewallpapers.infopicture_pics-fractal-113.html JOGOS CANTADOS: (Tarefa: U4 AT3 - Planejando um ensaio de grupo vocal)... Grupo a ser trabalhado: Uma classe de 30 a 40 alunos, na faixa etária entre 12 a 15 anos de uma escola publica no estado de São Paulo. Nível de adiantamento: Provavelmente alguns alunos tenham experiência musical dentro de suas famílias, podendo, em algum caso ou outro, ter alguma instrução musical. No geral, conhecendo a situação cultural do Brasil, espera-se um precário conhecimento musical, que provavelmente vem vinculado as propostas comerciais e apelativas da mídia, principalmente o veiculado nas TVs abertas. Repertório: Penso na aplicação de exercícios dinâmicos dentro de uma visão da música contemporânea, mas aplicada de forma popular e espontânea. Para isso quero aplicar os “Jogos Cantados”, de idealização própria. Quero usar esse método, pois creio que a capacidade de produzir música nova e livre existe dentro de cada pessoa, e pode se manifestar e se desenvolver, se estimuladas. Aplicação: A aula deve se iniciar com conversas. É preciso tomar consciência das expectativas, experiências musicais, disposições. Além disso realizar um entrosamento, dentro do possível, brincando ou contando uma historia musical engraçada... Em seguida proporia alguns exercícios de respiração e relaxamento, há alguns simples de Yoga, que tenho visto em um estudo de professores como Micheline Flak. Depois, buscaria separar rapidamente por tessituras, as mais graves, as intermediarias e as mais agudas, através de imitação de sons. O professor canta uma nota q o aluno é capaz de repetir, e vai testando outras ate ver as diferenças de tessituras. Acha-se a nota mais grave que possam cantar o “grupo dos graves”. Esse grupo deve entoar a nota, sustentando-a, e em seguida fazer um glissando lento ate o intervalo de quinta. Isso será feito por imitação. O professor demonstra e os alunos o imitam. Quando conseguirem realizar em grupo eles o fazem, sustentando a nota de chegada. Essa nota será a nota de saída do “grupo do meio”. Faz-se o mesmo trabalho com esse grupo. Em seqüência chega a vez do “grupo alto”. Depois se fará o caminho inverso, sempre da nota mais alta, descendo em glissando uma quinta, outra quinta, e por fim a ultima quinta no “grupo dos graves”. Posteriormente, se há tempo e disposição, faz-se o mesmo trabalho com terças maiores. Depois com terças menores. Dando sequencia, começa-se a trabalhar intevalos mistos, formando tríades, sempre com os glissandos. O professor pode criar composições, combinando as habilidades conquistadas com textos pequenos, (talvez haikais), e inserir nas aulas. Assim que o grupo esteja com sua linguagem definida, abre-se a oportunidade de que os alunos tragam suas musicas, dentro do novo estilo. Aposto no fato de que se eles mesmos produzirem suas musicas, criamos uma defesa em relação a preferências musicais demasiado baixas, muito comuns nas TVs brasileiras. Além disso se dá a chance de que surjam novas musicas e novos estilos espontaneamente nas diversas comunidades onde se aplique este método. Com esse exercício ensina-se intervalos, mostra-se além disso, que entre os intervalos existem outros sons. Mostram-se tríades, se for o caso o campo harmônico, mas também se educa a pensar além, com uma percepção mais ampla. Creio que um grupo hábil nesses exercícios facilmente assimilaria o repertorio comum já costumeiramente utilizado. Para encerramento da aula, é a hora das considerações, onde vem os elogios mostrando a todos as conquistas, e o que faltou para conseguir determinado resultado, de forma a criar consciência do que foi realmente realizado e do que se pode ainda realizar. A cada aula se avança de acordo as possibilidades de tempo e disposição, diariamente, até se chegar ao melhor resultado possível.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ensino musical no oriente: um breve contato

...O processo oral para ensino musical no oriente chega a tal ponto de sofisticação que parece dispensar, com vantagens para sua música, a notação ocidental. Além disso o desenvolvimento das capacidades perceptivas relacionadas a música parecem ser muito mais desenvolvidas..

terça-feira, 8 de junho de 2010

A Deficiência na Educação Pública Brasileira: Uma Questão Política

Escolas em forma de caixotes de cimento, emboloradas, rachadas, fedidas, ultrapassadas. Professores com miseráveis salários. Não podem pagar as contas no banco (há taxas para tudo---> 500%, 600%. 1000% de lucro, de LUCRO!!!), quanto mais custear cursos de aperfeiçoamento... Violência urbana: professores agredidos fisicamente, mortos, desmoralizados, doentes, internados, aniquilados... POR QUE? A Causa: Paises desenvolvidos investem 50% do PIB (produto interno bruto---> riqueza produzida por todo o país) em E D U C A Ç Ã O !!! No Brasil: menos de 3,0%...! Definitivamente, o país não se desenvolve porque alguém não quer, alguém que tem o poder nas mãos: quem tem a riqueza manda: os bancos, os banqueiros. Assistam isso, e ficará claro por que ainda há miséria em nosso País, o Brasil, esse gigante que produz uma gigantesca riqueza, a qual é saqueada dentro (e fora) da lei. ASSISTAM!!! (A jornalista, e heroína, é Salete Lemos)...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Projeto Darco - instrumento musical feito por suas mãos - música em grupo

Música: "Athena - Abertura Improvisativa" Essa gravação, com composição e execução minhas, foi realizada com instrumento "Darco", por mim idealizado e construido, com materiais baratos, de fácil aquisição, e de construção caseira: Cabaças, Cabos de Vassoura, Cordas de Guitarra, Pinho Barato, Arco de Violino (também barato, pode ser conseguido por R$ 30,00 apenas). Seguirá um plano pedagógico de aplicação da construção e musicalização usando o "Darco". O primeiro construído foi apresentado na ABEM Regional de 2009, em Três Corações-MG, em Grupo de Estudos.